quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Consumismo de Natal


Chega Novembro e todo o mundo fica louco. Natal! É Natal em Novembro segundo as multinacionais. Mas quem pensa sobre o Natal em meados de Novembro? Quanto muito pensa-se no quão longe as férias estão… não em comprar presentes!
Ok, o Natal é quando o Homem quiser, mas confesse-me: você já entrou numa loja e pensou: “O quê? Coisas de Natal? Já?! Mas estamos em Novembro!” O mesmo acontece comigo quando visito uma superfície comercial precocemente enfeitada.
Começam pelas lojas, avançam para a televisão e, por fim, atacam as rádios. São as músicas de Natal. Sofrem um remix pelas mãos do marketing e são-nos impingidas com bastante antecedência. São o Hino ao consumo com origens na classe mais baixa do povo.
Com elas trazem as mascotes da caridade e do puro consumismo. Tudo para lhe extorquir a massa.
Os bichinhos dançam, cantam, abraçam velhinhos e até actuam nos hospitais. São capas de folhetos e enchem espaços nos já recheados folhetos natalícios, que deixam os pequenos loucos.
Todo o pequeno quer um folheto daqueles. Quer um folheto daqueles, a Barbie da publicidade, o Gormitti do anúncio, o carrinho, o Nenuco, a Playstation, a Nintendo, a motinha, o Ipod, o Toutch, a casa com piscina, o carro de alta cilindragem,.. Bem, as crianças querem tudo o que venha acompanhado da música e da mascote, apesar de nem saberem bem para que é que aquilo serve.
Mas são crianças e é essa a função do marketing: impingir-lhes (e impingir-nos) coisas de que não precisam.
A lista está feita e ainda nem é Dezembro. De repente, alguém se lembra: “Afinal há crise!”
Mas de que importa a crise? Olhe para as filas nos Templos do Consumo. Você vê a crise? Você consegue vê-la? Você vê um batalhão de Euros em filas atrás de máquinas registadoras! Isso é crise?
Crise é você querem pagar o seu shampoo e ter de esperar meia hora porque até a caixa das dez unidades está superlotada! Isso sim, é crise. Não aquilo que anunciam nos telejornais.
O dinheiro salta das carteiras ao ritmo das luzes decorativas e falam-me em crise?! Por favor!
Dia 24, à noite, todas as famílias são visitadas; não pelo amor e união, mas sim pelo Deus do Consumismo, o Pai Natal.
Quem é esse? Criado para nos induzir ao consumo, é ele próprio a cara do consumismo natalício e pode dizer-se que, para alguns, rende mais do que o ouro.
E depois? Já visitou algum Templo no dia 1 de Janeiro? Os altares onde antes estavam brinquedo estão agora preenchidos por vinhos caros. Os cartazes deixaram lugares brancos nas paredes e a música natalícia desapareceu. Os perus estão mortos e a sua carteira está leve. Chamam a isto espírito de Natal?

Laura Silva, 9ºB

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Espírito de Natal

Para assinalar esta quadra festiva os formandos do PPT dinamizaram a exposição "Ceias do Mundo e tradições de Natal". O nosso clube deu uma ajudazinha e decorou o painel que esteve exposto na Bilioteca.





Os formandos do PPT dinamizaram, ainda, a Feira do Doce. Com este evento, a comunidade escolar teve a oportunidade de provar doces típicos de Natal dos países de origem dos elementos do Curso de Português para Estrangeiros.





O espírito de Natal já atingiu os alunos do 7ºB, que, numa aula de substituição com a professora Sandrine, deram asas à imaginação. O resultado foi o que a seguir apresentamos.


O Pai Natal e o desaparecimento da sua rena Rodolfo

Uma noite, o Pai Natal
Foi à rua e teve um choque fatal:
A sua rena desaparaceu
E ele imaginou que ela morreu.

Ficou a noite toda à sua procura
E quando descobriu um bosque encantado
Escutou com muita ternura
As canções que ouvia e ficou espantado.

Juntou-se às renas e às crianças
Ofereceu às crianças muitas balanças
Para elas se pesarem e com a comida terem cuidado
As crianças aceitaram e disseram “Obrigado”.

Ana Pereira, 7ºB, nº5

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O Natal

O Natal é o dia
Do ano mais familiar.
Não haver Natal
É como não haver
Lady Gaga a ser extravagante!
O Natal sem prendas
É como Miley Cirus
Sem roupa.
Uma vergonha!
Sei bem que o Natal
Não é todos os dias.
Pois também não há
Todos os dias um concerto
De artistas famosas.

Helena Gonçalves, 7ºB

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O Pai Natal e a Natália

Era uma vez um Pai Natal que se chamava Júlio. Todos os anos entregava prendas às crianças e andava muito feliz.
Quando chegou o dia de Natal, ele ficou muito contente porque ia entregar as suas prendas às crianças. Mas, quando chegou à rua, não viu o seu trenó com as renas, nem viu as prendas. Ficou paralisado, pois pensava que as tinham roubado. Ficou sem saber o que fazer. Até que passou, naquela rua, uma criança que se chamava Natália. Quando ela viu o Pai Natal, ficou encantada porque ela adorava-o e adorava quando recebia as suas prendas. Mas ela viu-o muito triste e foi ter com ele. O Pai Natal ficou um pouco mais feliz por ter visto a criança.
   - Olá menina. Como se chama?
   - Olá Pai Natal. Eu sou a Natália e vejo que está triste. O que se passa?
   - Acho que roubaram o meu trenó, as minhas renas e os presentes. E agora não posso ir à casa das crianças.
   - Não pode ser! Então agora não vou ter as minhas prendas, Pai Natal!
   - Pois é, minha filha. Mas agora não sei o que fazer. Que tal se fôssemos à procura disso tudo?
   - Boa ideia! Mas para isso, temos que ir a pé…
   - Não faz mal. Vamos na mesma.
   - Está bem.
E lá foram eles andando. Perguntavam a toda a gente na cidade, mas ninguém sabia de nada. Por fim encontraram um homem louco com as coisas do Pai Natal. Assim que os viu, começou a fugir. Eles corriam atrás dele, mas ele era muito rápido e não o conseguiam apanhar, até que ele caiu no chão. Aí conseguiram apanhá-lo e levar as coisas.
O homem louco foi preso e assim o Pai Natal foi no trenó entregar as suas prendas a toda a gente e a Natália foi com ele.

Jéssica, 7ºB, nº9

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O Drama de Natal

Era uma vez uma criança que tinha pedido ao Pai Natal um cão e três barbies.
Na noite de Natal viu um vulto que parecia ser o Pai Natal e a sua rena de estimação. Logo a seguir, uma grande trovoada fez desligar a luz. A menina ficou muito desiludida ao pensar que o Pai Natal não iria aparecer e de repente adormeceu. De um momento para outro, ouve um barulho na chaminé; era um homem muito gordo com um fato vermelho e umas botas pretas a pôr as prendas debaixo da árvore de Natal. Aí desatou aos gritos e logo acordou toda a família.
   - Ó filha, o que se passa?
   - Eu vi o Pai Natal!
   - Onde, onde?
   - Ali, ali!
   - Onde? Eu não vejo nada. Onde está ele?
   - Olha, agora foi-se embora.
   - Oh, que pena. Queria tanto pedir-lhe um Lamborguini.
E logo à porta de casa, o desejo realizou-se.
   - Não acredito! O meu desejo realizou-se.
Nesse instante, a mãe vê alguém a roubar os presentes.
   - Ahhhhhhhhhhhhhhh!
   - O que é que se passa querida?
   - Os presentes fugiram atrás daquele homem!
   - Andas a sonhar ou estás com febre?
   - Tu é que estás!
Assim foi o drama do Natal.

(sem nome)

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O Natal

   - É Natal, é Natal! – grita o Pai Natal.
A cidade toda a.vai à porta para ver o que era. E grita uma pessoa de uma casa: é o Pai Natal!
As crianças cantavam e brincavam todas juntas.
   - Vamos receber muitas prendas!
   - Que bom!
   - O que é que tu pediste, Pedro?
   - Eu pedi um Homem Aranha. E tu, João?
   - Eu pedi uma pista de carros.
   - Bué fixe. – diz o Pedro.
   - Agora vamos para junto do Pai Natal para ver se ele trouxe o que nós queríamos.
   - Olá Pai Natal. – dizem o João e o Pedro em coro. Trouxeste as nossas prendas?
   - Claro que sim. – diz o Pai Natal.
   - Então podes dar os presentes?
   - Sim. – diz o Pai Natal.
   - Oh. Mas eu não tinha pedido isto! – diz o Pedro.
   - Pois também não é a minha prenda. – diz o João (e olha para o Pedro).
   - Tu tens a minha prenda! – diz o João.
   - E tu tens a minha. – diz o Pedro.
   - Ah, ah, ah, ah. Ah. Começaram a rir e o Pai Natal também.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Conheces os Direitos Humanos?

E como vale sempre a pena recordá-los, aqui fica um vídeo fantástico, em inglês,  sobre os vários artigos da Declaração Universal dos DIreitos Humanos.


Para assinalar esta data, na disciplina de Inglês, as turmas do 9º ano desenvolveram o trabalho que aqui apresentamos.

10 de Dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos

Para assinalar o Dia dos Direitos Humanos, o CEF de Informática assistiu ao filme Billy Elliot, uma pequena maravilha da sétima arte que lembra a necessidade de respeitarmos o próximo como indivíduo livre de escolher, de pensar.
Aqui fica a apreciação crítica do filme redigida pelos formandos André Formigo e Tatiana Soares.
O filme conta a história de Billy Elliot, um rapaz que praticava boxe por imposição do seu pai, porque este pensava que aquela era uma actividade própria de um homem. O rapaz, porém, gostava era de dançar.
Ao lado das aulas de boxe, havia uma escola de ballet e, um dia, Billy decide experimentar. Começou, assim, a faltar às aulas de boxe sem que o seu pai soubesse.
Ao fim de algum tempo, o pai acabou por descobrir e não gostou, pois, na sua cabeça, o ballet era para meninas.
Contrariando a opinião do pai, a professora de ballet inscreve o jovem numa audição para uma escola profissional, em Londres. O pai, inicialmente, não aceita, mas, depois de ver o filho dançar pelas ruas num acesso de raiva pela opressão sentida, acaba por compreender que aquele era o seu sonho.
Contrariando tudo aquilo em que acredita, o pai, que estava em greve pela más condições de trabalho numa mina de carvão, acaba por regressar ao serviço para ganhar dinheiro para o filho frequentar a escola. É assim que Billy realiza o seu grande sonho.
Neste filme, que tem como temas a liberdade de escolha, a liberdade de opinião e o sonho, gostámos muito da parte em que Billy vê o seu sonho realizado e do momento em que o pai aprende a respeitar a escolha do seu filho.
É um filme que aconselhamos, porque nos ensina a nunca desistir do que queremos e a respeitar os outros e as suas escolhas, mesmo que não sejam as mesmas que as nossas.
André Formigo
Tatiana Soares

Campanha de solidariedade


Neste Natal, JUNTOS, podemos fazer SORRISOS!

Consciente das dificuldades dos mais carenciados, o Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho está a organizar uma campanha de recolha de brinquedos, livros, material escolar, vestuário de adulto e criança, roupas de cama e géneros alimentícios.
A recolha far-se-á no PBX da EB 2,3 Dr. António João Eusébio durante o seu horário de funcionamento, das 8.00 às 18.00.
Todo o material recolhido será seleccionado e devidamente acondicionado para, posteriormente, ser entregue a famílias carenciadas da comunidade educativa e ao Centro de Apoio aos Sem-abrigo de Faro (C.A.S.A).
Um gesto seu, por mais pequeno que seja, pode sempre fazer a diferença!

NESTE NATAL, AJUDA-NOS A FAZER SORRISOS?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O S. Martinho na escola

No dia 11 de Novembro, celebrou-se o S. Martinho e na escola viveu-se um dia diferente. Um corta-mato, dinamizado pelo grupo de Educação Física, e laboratórios abertos, promovidos pelo grupo de Ciências, foram algumas das actividades oferecidas. Aqui fica a reportagem fotográfica.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia Internacional de Luta contra a Sida

O Dia Mundial da Luta contra a Sida comemora-se a 1 de Dezembro. Neste data dá-se a conhecer os avanços contra a epidemia mundialcausada pela extensão da infecção do HIV. Elegeu-se o dia 1 de Dezembro porque o primeiro caso de Sida foi diagnosticado neste dia em 1981. Desde então, a sida matou mais de 25 milhões de pessoas em todo o planeta, o que a faz uma das maiores epidemias registadas. A ideia de dedicar  um dia à luta contra a Sida surgiu na Cimeira Mundial de Ministérios da Saúde de 1988, dentro dos programas para a prevenção o síndroma. Desde então, a iniciativa foi seguida por governos, organizações internacionais e humanitárias de todo o mundo.
A propósito deste tema e do da discriminação que lhe está associado, aqui vos deixamos uma proposta: o filme Filadélfia, com Tom Hanks e António Banderas.