segunda-feira, 4 de julho de 2011

Até para o ano

Chegou o fim de mais um ano. Já foi o arraial, já sairam as notas, já foram feitas as matrículas. Aí vem o tão merecido descanso. Até Setembro!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O teatro traz os pais à escola

No dia 22 de Junho, o Clube de Línguas, a professora Apolinária Costa, o 7ºB e o 9ºB ofereceram aos familiares de ambas as turmas a peça "Encontro de Poetas". A representação, que teve lugar na Bilblioteca, contou ainda com a presença da Direcção do Agrupamento. Aos presentes, o nosso obrigado.







terça-feira, 14 de junho de 2011

10 de Junho - Dia de Portugal

Para assinalar o Dia de Portugal, o Clube de Línguas decidiu aliar a pintura à poesia. Dessa forma, a partir de poemas da Mensagem, de Fernando Pessoa, criou os estandartes, alusivos a figuras da história do nosso país, que se encontram expostos na biblioteca. Aqui ficam as imagens.



Pae, foste cavalleiro.
Hoje a vigília é nossa.
Dá-nos o exemplo inteiro
E a tua inteira força!

Dá, contra a hora em que, errada,
Novos infiéis vençam,
A bênção como espada,
A espada como benção! 


Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando,
faz que o ar alto perca
seu azul negro e brando.

Mas que espada é que, erguida,
faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
que o Rei Artur te deu.

'Sperança consumada,
S. Portugal em ser,
ergue a luz da tua espada
para a estrada se ver!  
 

Claro em pensar, e claro no sentir,
é claro no querer;
indifferente ao que há em conseguir
que seja só obter;
duplice dono, sem me dividir,
de dever e de ser -

não me podia a Sorte dar guarida
por não ser eu dos seus.
Assim vivi, assim morri, a vida,
calmo sob mudos céus,
fiel à palavra dada e à ideia tida.
Tudo o mais é com Deus!  
 
O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita.

Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender.

Teu nome, eleito em sua fama,
É, na ara da nossa alma interna,
A que repelle, eterna chama,
A sombra eterna.
 

Louco, sim, louco, porque quiz grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.

Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nella ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver addiado que procria?
 

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou trez vezes,
Voou trez vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou trez vezes,
Trez vezes rodou immundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-rei D. João Segundo!»

Trez vezes do leme as mãos ergueu,
Trez vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer trez vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quere o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
D' El-rei D. João Segundo!»  
 

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
o plantador de naus a haver,
e ouve um silêncio múrmuro comsigo:
é o rumor dos pinhaes que, como um trigo
de Império, ondulam sem se poder ver.

Arroio, esse cantar, jovem e puro,
busca o oceano por achar;
e a falla dos pinhaes, marulho obscuro,
é o som presente desse mar futuro,
é a voz da terra anciando pelo mar.
 

Deus quer, o homem sonha,a a obra nasce.
Deus quiz que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou creou-te portuguez.
Do mar e nós em ti nos deu signal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal! 
 

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abysmo deu,
Mas nelle é que espelhou o céu.  
 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Exposição da disciplina de História

Nas duas últimas semanas, esteve patente na nossa escola uma exposição de maquetes alusivas a diferentes momentos da História Mundial. A actividade, dinamizada pela professora Ana Fonseca, contou com trabalhos fantásticos dos alunos do 3º ciclo. Parabéns à professora e aos alunos.








quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ainda o Dia do Livro

E como a nossa escola não podia deixar de assinalar o Dia do Livro, o Clube de Línguas, a professora Apolinária Costa e as turmas do 7ºB e do 9ºB produziram e encenaram textos autobiográficos de Camões, Shakespeare e Cervantes. Aqui fica a reportagem fotográfica do "Encontro de Poetas".

segunda-feira, 25 de abril de 2011

E porque hoje é 25 de Abril... E porque é sempre bom recordar o passado para construir o futuro... aqui vos deixamos uma sugestão. Vejam o filme Capitães de Abril. O saber nunca ocupou lugar!

domingo, 24 de abril de 2011

Dia do Livro - 23 de Abril



O Fim é o princípio.
Uma página que se vira.
Somos a tinta fresca em folha áspera.
A capa dura. Aquilo que procura.
Somos a História.
Desde sempre.
O terramoto de 55 e a revolução de 74.
Somos todos os nomes.
As pessoas de Pessoa.
Alexandre Herculano e Ramalho Ortigão.
O Mundo na mão.
Ponto de encontro.
De quem pensa. De quem faz pensar.
Temos pele enrugada de acontecimento.
As páginas são nossas.
E o pó que descansa na capa também.
Sabemos falar de guerra e paz,
explicar a origem das espécies
e dizer qual a causa das coisas.
Somos o que temos.
A tradição e a vocação.
A atenção. A opinião.
A história de dor e de amor.
Somos o nome do escritor.
A mão do leitor.

- SOMOS LIVROS -

                                                                                                                           Bertrand Livreiros
(mensagem do Dia do Livro)

domingo, 27 de março de 2011

Dia Internacional do Teatro

O Dia Mundial do Teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro com o intuito de promover e celebrar o teatro em todo o mundo.



Para assinalar este dia e sendo Gil Vicente o pai do teatro português, aqui deixamos uma recriação de cenas do Auto da Barca do Inferno, da autoria de alunos do 9ºB.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Dia da Poesia

Na passada segunda-feira, 21 de Março, celebrou-se o Dia da Poesia. A nossa escola assinalou a data com duas iniciativas.
De manhã, a poesia bateu às portas. O Clube de Línguas presenteou a toda a comunidade com poemas, nos diferentes lugares em que se encontrava: nas salas, nos serviços, na direcção, no pavilhão desportivo.




À noite, teve lugar o "Chá com Letras", promovido pelo Departamento de Línguas, momento em que a comunidade escolhar partilhou poemas dos diferentes países que a compõem. Professores, alunos, formandos do PPT, Encarregados de Educação e representantes das instituições de Moncarapacho reuniram-se para celebrar a poesia.


Entrudo a Montante

No dia 04 de Março, mais uma vez e sob o tema “Ano Internacional da Floresta”, a nossa escola saiu à rua. No “Entrudo a Montante”, as turmas sairam à rua mascaradas e desfilaram mascaradas pelas ruas de Moncarapacho. E este ano o tempo ajudou!



Semana da Leitura

Entre 28 de Fevereiro e 04 de Março, decorreu, na nossa escola, a Semana da Leitura promovida pela Bilioteca Escolar. À comunidade escolar, do pré-escolar ao 9º ano, foi oferecida uma grande variedade de actividades. Da iniciativa, destacaram-se a Hora do Conto, o Conto e o Reconto, a Batalha dos Livros e o Encontro com o poeta popular António Vieira Nunes.

Aqui ficam alguns momentos.



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dia Internacional da Língua Materna

A língua mãe, na qual as primeiras palavras são ditas e o pensamento individual é expresso, é a base da história e da cultura de cada indivíduo. As línguas são os melhores veículos para a compreensão e a tolerância mútuas. O respeito por todas as línguas é um factor chave para assegurar uma coexistência calma, sem exclusão, das sociedades e de todos os seus membros.”

Irina Bokova, directora-geral do UNESCO

February 21: The 12th International Mother Language Day (IMLD)

O Dia Internacional da Língua Materna foi proclamado pela Conferência Geral da UNESCO em Novembro de 1999. A data foi destinada, em cada ano desde Fevereiro de 2000, a promover a diversidade e o multilinguismo linguístico e cultural.
As línguas são os instrumentos mais poderosos para preservar e desenvolver a nossa herança. Todos os movimentos que visem a disseminação das línguas maternas servirão para incentivar a diversidade linguística e para desenvolver a consciência das tradições culturais em todo o mundo, promovendo a solidariedade baseada na compreensão, na tolerância e no diálogo.
Respondendo a este apelo, a nossa escola não quis esquecer este dia. Por esse motivo, está patente, na biblioteca, uma exposição promovida pelos alunos do Nível de Proficiência e pelos formandos do PPT. O evento tem como objectivo chamar a atenção para a diversidade linguística existente na nossa comunidade escolar.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O S. Valentim anda por aí ...

... e, como não podia deixar de ser, na escola ninguém o vai deixar passar em claro. Foi o que aconteceu a três alunas do 9ºB que, numa aula de Estudo Acompanhado, produziram uma verdadeira delícia: CHOCOLOVE.


Longe de toda a civilização humana, havia uma aldeia de Cacaus, situada perto da Vacalândia.
Um Cacau chamado 3499, que era todo moreno, robusto e de casca dura, fartou-se das Cacauas que o queriam como namorado.
Um dia, saiu da aldeia à procura do seu amor-perfeito, para arejar as suas sementes. Passou pela Vacalândia, onde ouviu os gritos de socorro de uma donzela de pele alva que, brevemente, ia ser devorada pelas crias da Fera… a Vaca!!!
- Ajuda-me, por favor! Numa semana vou morrer, se não me salvares!!- gritou a donzela Leite.
- Não entres em natas! Vou buscar ajuda: o Mata-vacas.
Cacau 3499 tinha de se despachar.
A caminho da cidade onde o Mata-vacas morava, passou pela Floresta das Avelãs, onde, de repente, lhe caiu uma Avelã em cima.
- Peço imensa desculpa, Senhor Cacau, de vos ter caído em cima. Disse à minha mão para me aguentar mais um bocadinho até ter passado mas ela está cheia com os meus irmãos e as minhas irmãs. A Avelã pediu desculpa.
- Não faz mal. – Disse-lhe Cacau 3499.
- Para onde vai o senhor? – Perguntou a Rapariga Avelã.
- Vou para a cidade do Mata-vacas, para lhe pedir ajuda, pois tenho de salvar a minha branquíssima Donzela Leite. Se, por acaso, ele não a consegue matar, ela vai ser papada pela cria da Besta Vaca. – Respondeu Cacau 3499.
- Oh, que horror!!! – Exclamou a Rapariga Avelã. – É melhor eu o acompanhar. E só para o caso de o Mata-vacas não derrotar a Besta, vou chamar uns amigos meus que eu conheci numa festa de anos do bisavô da namorada do meu primo de 3º grau, que tem um meio irmão que tem uma tia e… pronto não interessa. O que eu queria dizer é que o exército do açúcar é muito poderoso e que podia ajudar a vencer a Besta Vaca e salvar a vossa Donzela Leite.
- Que boa ideia! – Disse Cacau 3499. E assim foram alugar o exército de 615 342 grãos de açúcar para ajudar vencer a Besta Vaca e salvar a Donzela Leite.
Depois de dois dias, o Cacau 3499, a Rapariga Avelã e o Exército do Açúcar chegaram à cidade do Mata-vacas e convenceram-no de os ajudar a derrotar a Vaca.
Chegaram à Vacalândia mesmo a tempo para salvar a Donzela Leite, pois a cria da Fera estava com fome.
- Rápido! Salvem-me, salvem-me!!! – Gritou a Donzela Leite histericamente.
E foi mesmo isso que aconteceu: o Mata-vacas matou a Besta Vaca, com a ajuda do Exército do Açúcar e a sua cria Feia. O Cacau 3499 salvou a Donzela Leite, despejando-a para um balde para ela não se derramar.
Normalmente, a história deveria acabar aqui, mas neste caso não.
O Mata-vacas pensava no dia seguinte, enquanto os outros dançavam e cantavam todos felizes, e lembrou-se que era o dia 14 de Fevereiro e que ainda não tinha nenhuma prenda de São Valentim para a sua mulher. Pensando um bocadinho, lembrou-se de uma receita que tinha em casa.
Agarrou no Cacau 3499, na Donzela Leite, na Rapariga Avelã e no Exército do Açúcar, pô-los todos dentro de um saco e levou-os para casa.
No dia seguinte, dia de São Valentim…
Diz a mulher do Mata-vacas ao marido:
- Que belíssima prenda para o dia de São Valentim: um CHOCOLATE!!!

Alicia Kirsch
Beatriz Gonçalves
Lídia Dias

Para assinalar o dia, houve, na biblioteca, uma exposição de cartazes e postais alusivos ao Dia de S. Valentim. O Clube de Línguas e o CEF IOSI contribuiram com o painel "Amor e Letras" sobre pares românticos na literatura.



sábado, 5 de fevereiro de 2011

Aniversário de Almeida Garrett - 04 de Fevereiro

Não podíamos deixar de assinalar esta data tão importante no calendário de aniversários dos grandes escritores portugueses que deixaram o seu cunho na literatura: o nascimento de Almeida Garrett. Ficam aqui alguns apontamentos de obras que nos dizem respeito. Apreciem o romantismo no seu auge.



Sugerimos Falar Verdade a Mentir, com ilustrações de João Caetano, da Porto Editora.
 

E dois recontos adaptados para o público infantil: Viagens na Minha Terra, adaptação de Rui Zink, com ilustrações de Gabriela Sotto Mayor e Frei Luís de Sousa, adaptação de José Jorge Letria, com ilustrações de André Letria; ambas disponíveis na biblioteca na nossa escola.
 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dia em memória das vítimas do Holocausto

Para que nunca esqueçamos...