quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Dia de S. Valentim


A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum já tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que tinha proibido o casamento durante as guerras, acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar a celebrar casamentos, ele casou-se secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes, dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele apaixonou-se pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão.
Antes de partir, Valentim escreveu-lhe uma mensagem de despedida, que assinou “Do teu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data da sua morte, 14 de Fevereiro, também corresponde à véspera das Festas Lupercais, um festival pastoril, celebradas na Roma Antiga em honra de Juno (a deusa da mulher e do matrimónio) e de Pã (o deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade, batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que, no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como o Dia dos Namorados. A data foi adoptada, um século depois, nos Estados Unidos, tornando-se o Valantine´s Day.
Na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de Fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.
Neste dia, oferece-e flores e mandam-se cartas à pessoa amada. Os símbolos mais comuns são corações e cupidos.

Alícia Kirsch
Ricardo Grelha

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