quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Consumismo de Natal


Chega Novembro e todo o mundo fica louco. Natal! É Natal em Novembro segundo as multinacionais. Mas quem pensa sobre o Natal em meados de Novembro? Quanto muito pensa-se no quão longe as férias estão… não em comprar presentes!
Ok, o Natal é quando o Homem quiser, mas confesse-me: você já entrou numa loja e pensou: “O quê? Coisas de Natal? Já?! Mas estamos em Novembro!” O mesmo acontece comigo quando visito uma superfície comercial precocemente enfeitada.
Começam pelas lojas, avançam para a televisão e, por fim, atacam as rádios. São as músicas de Natal. Sofrem um remix pelas mãos do marketing e são-nos impingidas com bastante antecedência. São o Hino ao consumo com origens na classe mais baixa do povo.
Com elas trazem as mascotes da caridade e do puro consumismo. Tudo para lhe extorquir a massa.
Os bichinhos dançam, cantam, abraçam velhinhos e até actuam nos hospitais. São capas de folhetos e enchem espaços nos já recheados folhetos natalícios, que deixam os pequenos loucos.
Todo o pequeno quer um folheto daqueles. Quer um folheto daqueles, a Barbie da publicidade, o Gormitti do anúncio, o carrinho, o Nenuco, a Playstation, a Nintendo, a motinha, o Ipod, o Toutch, a casa com piscina, o carro de alta cilindragem,.. Bem, as crianças querem tudo o que venha acompanhado da música e da mascote, apesar de nem saberem bem para que é que aquilo serve.
Mas são crianças e é essa a função do marketing: impingir-lhes (e impingir-nos) coisas de que não precisam.
A lista está feita e ainda nem é Dezembro. De repente, alguém se lembra: “Afinal há crise!”
Mas de que importa a crise? Olhe para as filas nos Templos do Consumo. Você vê a crise? Você consegue vê-la? Você vê um batalhão de Euros em filas atrás de máquinas registadoras! Isso é crise?
Crise é você querem pagar o seu shampoo e ter de esperar meia hora porque até a caixa das dez unidades está superlotada! Isso sim, é crise. Não aquilo que anunciam nos telejornais.
O dinheiro salta das carteiras ao ritmo das luzes decorativas e falam-me em crise?! Por favor!
Dia 24, à noite, todas as famílias são visitadas; não pelo amor e união, mas sim pelo Deus do Consumismo, o Pai Natal.
Quem é esse? Criado para nos induzir ao consumo, é ele próprio a cara do consumismo natalício e pode dizer-se que, para alguns, rende mais do que o ouro.
E depois? Já visitou algum Templo no dia 1 de Janeiro? Os altares onde antes estavam brinquedo estão agora preenchidos por vinhos caros. Os cartazes deixaram lugares brancos nas paredes e a música natalícia desapareceu. Os perus estão mortos e a sua carteira está leve. Chamam a isto espírito de Natal?

Laura Silva, 9ºB

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Espírito de Natal

Para assinalar esta quadra festiva os formandos do PPT dinamizaram a exposição "Ceias do Mundo e tradições de Natal". O nosso clube deu uma ajudazinha e decorou o painel que esteve exposto na Bilioteca.





Os formandos do PPT dinamizaram, ainda, a Feira do Doce. Com este evento, a comunidade escolar teve a oportunidade de provar doces típicos de Natal dos países de origem dos elementos do Curso de Português para Estrangeiros.





O espírito de Natal já atingiu os alunos do 7ºB, que, numa aula de substituição com a professora Sandrine, deram asas à imaginação. O resultado foi o que a seguir apresentamos.


O Pai Natal e o desaparecimento da sua rena Rodolfo

Uma noite, o Pai Natal
Foi à rua e teve um choque fatal:
A sua rena desaparaceu
E ele imaginou que ela morreu.

Ficou a noite toda à sua procura
E quando descobriu um bosque encantado
Escutou com muita ternura
As canções que ouvia e ficou espantado.

Juntou-se às renas e às crianças
Ofereceu às crianças muitas balanças
Para elas se pesarem e com a comida terem cuidado
As crianças aceitaram e disseram “Obrigado”.

Ana Pereira, 7ºB, nº5

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O Natal

O Natal é o dia
Do ano mais familiar.
Não haver Natal
É como não haver
Lady Gaga a ser extravagante!
O Natal sem prendas
É como Miley Cirus
Sem roupa.
Uma vergonha!
Sei bem que o Natal
Não é todos os dias.
Pois também não há
Todos os dias um concerto
De artistas famosas.

Helena Gonçalves, 7ºB

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O Pai Natal e a Natália

Era uma vez um Pai Natal que se chamava Júlio. Todos os anos entregava prendas às crianças e andava muito feliz.
Quando chegou o dia de Natal, ele ficou muito contente porque ia entregar as suas prendas às crianças. Mas, quando chegou à rua, não viu o seu trenó com as renas, nem viu as prendas. Ficou paralisado, pois pensava que as tinham roubado. Ficou sem saber o que fazer. Até que passou, naquela rua, uma criança que se chamava Natália. Quando ela viu o Pai Natal, ficou encantada porque ela adorava-o e adorava quando recebia as suas prendas. Mas ela viu-o muito triste e foi ter com ele. O Pai Natal ficou um pouco mais feliz por ter visto a criança.
   - Olá menina. Como se chama?
   - Olá Pai Natal. Eu sou a Natália e vejo que está triste. O que se passa?
   - Acho que roubaram o meu trenó, as minhas renas e os presentes. E agora não posso ir à casa das crianças.
   - Não pode ser! Então agora não vou ter as minhas prendas, Pai Natal!
   - Pois é, minha filha. Mas agora não sei o que fazer. Que tal se fôssemos à procura disso tudo?
   - Boa ideia! Mas para isso, temos que ir a pé…
   - Não faz mal. Vamos na mesma.
   - Está bem.
E lá foram eles andando. Perguntavam a toda a gente na cidade, mas ninguém sabia de nada. Por fim encontraram um homem louco com as coisas do Pai Natal. Assim que os viu, começou a fugir. Eles corriam atrás dele, mas ele era muito rápido e não o conseguiam apanhar, até que ele caiu no chão. Aí conseguiram apanhá-lo e levar as coisas.
O homem louco foi preso e assim o Pai Natal foi no trenó entregar as suas prendas a toda a gente e a Natália foi com ele.

Jéssica, 7ºB, nº9

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O Drama de Natal

Era uma vez uma criança que tinha pedido ao Pai Natal um cão e três barbies.
Na noite de Natal viu um vulto que parecia ser o Pai Natal e a sua rena de estimação. Logo a seguir, uma grande trovoada fez desligar a luz. A menina ficou muito desiludida ao pensar que o Pai Natal não iria aparecer e de repente adormeceu. De um momento para outro, ouve um barulho na chaminé; era um homem muito gordo com um fato vermelho e umas botas pretas a pôr as prendas debaixo da árvore de Natal. Aí desatou aos gritos e logo acordou toda a família.
   - Ó filha, o que se passa?
   - Eu vi o Pai Natal!
   - Onde, onde?
   - Ali, ali!
   - Onde? Eu não vejo nada. Onde está ele?
   - Olha, agora foi-se embora.
   - Oh, que pena. Queria tanto pedir-lhe um Lamborguini.
E logo à porta de casa, o desejo realizou-se.
   - Não acredito! O meu desejo realizou-se.
Nesse instante, a mãe vê alguém a roubar os presentes.
   - Ahhhhhhhhhhhhhhh!
   - O que é que se passa querida?
   - Os presentes fugiram atrás daquele homem!
   - Andas a sonhar ou estás com febre?
   - Tu é que estás!
Assim foi o drama do Natal.

(sem nome)

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O Natal

   - É Natal, é Natal! – grita o Pai Natal.
A cidade toda a.vai à porta para ver o que era. E grita uma pessoa de uma casa: é o Pai Natal!
As crianças cantavam e brincavam todas juntas.
   - Vamos receber muitas prendas!
   - Que bom!
   - O que é que tu pediste, Pedro?
   - Eu pedi um Homem Aranha. E tu, João?
   - Eu pedi uma pista de carros.
   - Bué fixe. – diz o Pedro.
   - Agora vamos para junto do Pai Natal para ver se ele trouxe o que nós queríamos.
   - Olá Pai Natal. – dizem o João e o Pedro em coro. Trouxeste as nossas prendas?
   - Claro que sim. – diz o Pai Natal.
   - Então podes dar os presentes?
   - Sim. – diz o Pai Natal.
   - Oh. Mas eu não tinha pedido isto! – diz o Pedro.
   - Pois também não é a minha prenda. – diz o João (e olha para o Pedro).
   - Tu tens a minha prenda! – diz o João.
   - E tu tens a minha. – diz o Pedro.
   - Ah, ah, ah, ah. Ah. Começaram a rir e o Pai Natal também.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Conheces os Direitos Humanos?

E como vale sempre a pena recordá-los, aqui fica um vídeo fantástico, em inglês,  sobre os vários artigos da Declaração Universal dos DIreitos Humanos.


Para assinalar esta data, na disciplina de Inglês, as turmas do 9º ano desenvolveram o trabalho que aqui apresentamos.

10 de Dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos

Para assinalar o Dia dos Direitos Humanos, o CEF de Informática assistiu ao filme Billy Elliot, uma pequena maravilha da sétima arte que lembra a necessidade de respeitarmos o próximo como indivíduo livre de escolher, de pensar.
Aqui fica a apreciação crítica do filme redigida pelos formandos André Formigo e Tatiana Soares.
O filme conta a história de Billy Elliot, um rapaz que praticava boxe por imposição do seu pai, porque este pensava que aquela era uma actividade própria de um homem. O rapaz, porém, gostava era de dançar.
Ao lado das aulas de boxe, havia uma escola de ballet e, um dia, Billy decide experimentar. Começou, assim, a faltar às aulas de boxe sem que o seu pai soubesse.
Ao fim de algum tempo, o pai acabou por descobrir e não gostou, pois, na sua cabeça, o ballet era para meninas.
Contrariando a opinião do pai, a professora de ballet inscreve o jovem numa audição para uma escola profissional, em Londres. O pai, inicialmente, não aceita, mas, depois de ver o filho dançar pelas ruas num acesso de raiva pela opressão sentida, acaba por compreender que aquele era o seu sonho.
Contrariando tudo aquilo em que acredita, o pai, que estava em greve pela más condições de trabalho numa mina de carvão, acaba por regressar ao serviço para ganhar dinheiro para o filho frequentar a escola. É assim que Billy realiza o seu grande sonho.
Neste filme, que tem como temas a liberdade de escolha, a liberdade de opinião e o sonho, gostámos muito da parte em que Billy vê o seu sonho realizado e do momento em que o pai aprende a respeitar a escolha do seu filho.
É um filme que aconselhamos, porque nos ensina a nunca desistir do que queremos e a respeitar os outros e as suas escolhas, mesmo que não sejam as mesmas que as nossas.
André Formigo
Tatiana Soares

Campanha de solidariedade


Neste Natal, JUNTOS, podemos fazer SORRISOS!

Consciente das dificuldades dos mais carenciados, o Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho está a organizar uma campanha de recolha de brinquedos, livros, material escolar, vestuário de adulto e criança, roupas de cama e géneros alimentícios.
A recolha far-se-á no PBX da EB 2,3 Dr. António João Eusébio durante o seu horário de funcionamento, das 8.00 às 18.00.
Todo o material recolhido será seleccionado e devidamente acondicionado para, posteriormente, ser entregue a famílias carenciadas da comunidade educativa e ao Centro de Apoio aos Sem-abrigo de Faro (C.A.S.A).
Um gesto seu, por mais pequeno que seja, pode sempre fazer a diferença!

NESTE NATAL, AJUDA-NOS A FAZER SORRISOS?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O S. Martinho na escola

No dia 11 de Novembro, celebrou-se o S. Martinho e na escola viveu-se um dia diferente. Um corta-mato, dinamizado pelo grupo de Educação Física, e laboratórios abertos, promovidos pelo grupo de Ciências, foram algumas das actividades oferecidas. Aqui fica a reportagem fotográfica.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia Internacional de Luta contra a Sida

O Dia Mundial da Luta contra a Sida comemora-se a 1 de Dezembro. Neste data dá-se a conhecer os avanços contra a epidemia mundialcausada pela extensão da infecção do HIV. Elegeu-se o dia 1 de Dezembro porque o primeiro caso de Sida foi diagnosticado neste dia em 1981. Desde então, a sida matou mais de 25 milhões de pessoas em todo o planeta, o que a faz uma das maiores epidemias registadas. A ideia de dedicar  um dia à luta contra a Sida surgiu na Cimeira Mundial de Ministérios da Saúde de 1988, dentro dos programas para a prevenção o síndroma. Desde então, a iniciativa foi seguida por governos, organizações internacionais e humanitárias de todo o mundo.
A propósito deste tema e do da discriminação que lhe está associado, aqui vos deixamos uma proposta: o filme Filadélfia, com Tom Hanks e António Banderas.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pacotes e pacotinhos

E já que estamos a divulgar textos dos nossos mais queridos escritores, aqui fica uma pequena maravilha da Laura do 9º B. É uma crónica criada no âmbito do estudo deste tipo de texto, que se encontra ali na fronteira entre o jornalismo e a literatura.


PACOTES E PACOTINHOS

Pois agora, quem não gosta de bolachinhas que se acuse!
Vêem? Ninguém está de mão no ar! Todos adoram as ditas bolachinhas! E os bolinhos e os salgadinhos e as entradinhas e os patezinhos e… todas aquelas coisas boas e difíceis de desempacotar.
A jornada começa no supermercado. À sua frente, jazem milhões de pacotinhos. Azuis, amarelos, vermelhos, às riscas, com bolinhas, ao xadrez, canelados, lisos, quadrados, de plástico, de papel, … para todos os gostos.
É então que o comum dos mortais lança a mão sobre o mais famoso pacote: o pacote da Bolacha Maria.
Barata, simples e saborosa. O sonho de qualquer guloso.
Depois vem o sacrilégio que é o pagamento (porque apesar de baratas não deixam de ter um IVA digno de rei), as bolachinhas vão para a dispensa e você segue com a sua vida.
Como todos sabemos, é à noite, mesmo antes de deitar que vem aquela vontade de petiscar a bendita da Bolacha Maria.
Aquece-se o leite ou faz-se o chá e deixa-se a mente recordar o sabor a leite condensado da bolacha. Corre-se para a dispensa e ali estão elas!
Você só quer duas, mas que remédio tem senão o de pegar em quatro resmas de bolachas?!
É aqui que o martírio começa.
Sente-se em frente ao seu chá. Você não quer senão chá e bolachas, você está com sono, você está cansado. À sua frente, não há mais nada senão uma chávena de chá e as quatros resmas de bolachas siamesas. Você olha para aquilo e o cansaço é tanto que prefere ficar sentado a ir buscar uma faca. Aí você comete o maior erro da sua vida: tentar separar os gémeos siameses que são os pacotes de Bolacha Maria.
É um erro. Desista. Não tente. Você nunca vai conseguir.
Esses pacotes evoluíram segundo as leis de Darwin durante décadas, sofreram a Selecção Natural e só os mais fortes estão vivos. É impossível destrui-los usando apenas o seu corpo e mente. Eles são indestrutíveis a menos que use contra eles uma lâmina.
Falo por experiência própria e juro que nem à dentada se consegue rasgar aquele plástico azul onde se pode ler “Maria” a letras brancas. Juro-o pois já o tentei. Em desespero extremo, com a boca a salivar e o cérebro a ferver de raiva, mordi um pacote. Abocanhei-o mesmo. E sabem o resultado?
Não rasgou! O pacote ficou a rir-se de mim, impávido, mesmo a pedir uma facada.
Só à facada. É a única forma de você conseguir abrir um desses monstros que protegem em demasia as bolachas.
Você vai levantar-se, pegar numa faca e abrir, enraivecido, o pacote. De certo já não terá paciência para usar aquela fitinha vermelha na embalagem seguinte… faça como eu: esfaqueei os pacotes até eles lhe abrirem a porta do céu. Sem medo! Esfaqueei-os todos!
Leite? Abertura fácil? Esfaqueiem.
Bolachas? Invólucro? Esfaqueiem.
Paté? Em vácuo? Esfaqueiem.
Não que eu seja a favor da violência, longe disso!, mas que remédio tenho?
Pacotinhos e mais pacotinhos, todos fechados a sete chaves como se protegessem o segredo para a vida eterna ...! Fazem-nos sentir como Homo Sapiens a rodar objectos incessantemente e a estudar-lhes as formas. Fazem-nos sentir burros frustrados que necessitam desesperadamente de açúcar.

Mas por que raio serão tão difíceis de abrir??

Laura Mariana Brito

Jovens escritores

No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, os alunos do 8ºA no ano lectivo de 2009/2010 foram desafiados a criar um conto, em grupo, respeitando as indicações que foram dadas acerca das características do Conto. Cada aluno teve oportunidade de pôr em acção a sua criatividade e imaginação. Surgiram assim estes textos que esperamos que sirvam de motivação para outros alunos sentirem vontade de escrever, de criar, de se tornar um pequeno escritor!

Isabel Viegas


MENINOS DE RUA
Diogo (11/11/1982-09/08/2001) era um rapaz de 16 anos e um dia quando tinha acabado de chegar a casa quando começou a notar que algo de estranho se passava. A casa estava em silêncio e ele começou a ter a sensação que se tinha passado alguma coisa. O seu pai não estava em casa! Diogo sempre teve uma infância difícil, os pais passavam a tempo todo a discutir...Por causa dos problemas e o seu pai começou a beber cada vez mais, até ficar alcoólico. Diogo tinha de ver o seu pai a bater na mãe, e se a defendesse arriscava-se a levar também. Como a mãe não aguentava mais, suicidou-se, quando Diogo tinha apenas sete anos, era filho único e viveu, estes nove anos, sozinho em casa com o pai. Apesar da vida com o pai alcoólico não ser fácil, Diogo tentava aproveitar a sua vida e não se deixava influenciar pelo pai e pela morte da sua mãe. De repente, o seu telemóvel começou a tocar, distraído com a situação só atendeu depois de algum tempo.
Era uma chamada do hospital a dizer que o seu pai tinha sido internado, porque teve um acidente de mota, devido ao excesso de álcool.
Diogo, imediatamente, correu para o hospital para ver o estado do seu pai, mesmo sabendo o que lhe fazia, ficou preocupado. Quando chegou, não o deixavam entrar porque o pai estava em coma à beira da morte, logo não podia receber visitas.
Logo lhe disseram para ir para casa de um familiar mais próximo e esperar pela resposta do hospital, Diogo como não tinha nenhum familiar foi para a sua casa sozinho.
Passaram dias e dias, e ele não recebia nenhuma chamada do hospital. Mas, bem ao fim do dia, o telefone toca, Diogo rapidamente corre para junto dele e atende:
   - Boa tarde, aqui fala do hospital D. João.
   - Sim, como está o meu pai? Ele está bem?
   - Lamentamos... (Diogo começa a ficar nervoso) mas o seu pai faleceu há duas horas atrás...
   - O QUÊ?
   - Pedimos desculpas, mas o seu pai não aguentou a operação...
Diogo desliga o telefone, sem dizer mais nada. No dia seguinte, Diogo recebe outro telefonema, da Segurança Social a dizer que ele terá que ir viver para uma casa de acolhimento para crianças órfãs. Ele não quer ir, mas é obrigado, e uns dias depois vêm buscá-lo a casa.
Diogo, mesmo não querendo ir, é obrigado, quando ele chega a casa de acolhimento para crianças órfãos é logo olhado de lado por alguns dos rapazes que lá estavam. Ele andava sempre muito sozinho, sentia-se revoltado, já tinha passado mais de uma semana e ele ainda não tinha feito amigos nenhuns, até que um grupo de rapazes veio ter com ele.
   - Olá, és o Diogo, não és?
   - Sim, porquê?
   - Por nada de especial, gostávamos que te juntasses a nós, queres?
   - Tanto faz...
O Diogo não estava com muita disposição para fazer amigos, ainda por cima, depois de tudo o que já lhe tinha acontecido, mas aceitou o convite daquele grupo de rapazes.
Passado alguns meses, Diogo e os seus amigos decidiram fugir da casa de acolhimento de crianças órfãs, começaram a fazer planos, mas nenhum parecia funcionar… Até que uma noite um dos planos funcionou e ninguém os viu a ir embora. Eles queriam apenas ter a sua liberdade e mostrar que conseguem viver sem serem controlados, e serem independentes, tomarem as suas próprias decisões.
Mas passado algum tempo conheceram pessoas que tinham outro passado e que tinham decidido esquecer os seus problemas com um vício, difícil de deixar, a DROGA. Diogo recusou-se a ser como eles, mas pela influência dos amigos, ele experimentou e começou a tomar cada vez mais, até ficar toxicodependente. A vida de Diogo acabou no dia 09 de Agosto de 2001, quando decidiu suicidar-se (como a sua mãe), porque a sua vida já não fazia sentido, sabendo que como não conseguia largar aquele vício ia acabar por morrer na mesma.

Catarina
David
Jana
Márcia
Rodolfo
(ex) 8ºA


Aqui fica mais um conto criado por duas alunas desta escola: a Anastasya e a Susana, do (ex) 7ºC.


Dia Internacional da Violência contra a Mulher

E porque no dia 25 de Novembro se assinala o Dia Internacional da Violência contra a Mulher, aqui vos deixamos "Rosalinda, a nenhuma", um conto do autor moçambicano Mia Couto. Esperamos que sirva para alertar consciências para que a violência contra a mulher se torne, cada vez menos, uma realidade.


Rosalinda, A Nenhuma


É preciso que compreendam: nós não temos competência para arrumarmos os mortos no lugar do eterno.
Os nossos defuntos desconhecem a sua condição definitiva: desobedientes, invadem-nos o quotidiano, imiscúem-se no território onde a vida deveria ditar sua exclusiva lei.
A mais séria consequência desta promiscuidade é que a própria morte, assim desrespeitada pelos seus inquilinos, perde o fascínio da ausência total. A morte deixa de ser a mais incurável e absoluta diferença entre os seres.
Rosalinda era mulher retaguarda, fornecida de assento. Senhora de muita polpa, carnes aquém e além roupa. Sofria de tanto volume que se sentava no próprio peso, superlativa. Já fora esbelta, dessas mulheres que explicam o amor. Magreza sucedida em seus tempos. Pois que, desde que enviuvou, ela se desentreteu, esquecida de ser. Rosalinda, agora, se cansava de tanta hora: mascava mulala (Mulala - raiz de planta usada para limpeza dos dentes e que tinge de laranja os lábios e gengivas dos que dela se servem habitualmente.), enrolando a saliva-laranja. As mulheres gordas não zangam com a vida: fazem lembrar os bois que nunca esperam tragédias.
No desfolhar das tardes, ela se aprovava em triste rotina. Visitava o cemitério. E isso fazia muito diariamente. A campa do falecido marido, o Jacinto, ficava bem no fundo do cemitério. Condizia com o lugar que ele sempre tivera, nas traseiras da vida. De passo miúdo, Rosalinda rumava entre as moradias subtérreas, vacilando como se magoasse em sua própria sombra. Já no lugar, ela em si se joelhava, vencendo as pernas. E ali se deixava, na companhia sozinha do defunto.
Assim se foram prostrando as datas, anos suados, anos somados. Rosalinda se antepassava, tantos eram os parentes já enroscados no grande sono. Só ela restava, em seus retroactivos pensamentos. Junto à campa, ela se memoriava: Jacinto, grande sacana.
Com gesto terno, ela alisava a areia, afagando lembranças. Deus lhe punisse, Deus adoecesse. Mas quem explicava aquela saudade do sofrimento, o doce sabor de amargas lembranças?
   - Tu me amarraste a vida, me forneceste de porrada.
Ela estava de razão: o Jacinto só jurara fidelidade às garrafas. Se é que partira, sua alma devia ter viajado em forma de garrafa. Para mais, ele nos amores se multiplicara, retribuindo-se às tantas mulheres. Quando chegava a casa, noite imprópria, já seus lábios estavam cegos. A esta hora, dizia ele, só sei ler nos copos. Falava assim só para lhe magoar. Porque ele se matriculara na escola nocturna, cumprindo promessa de mudar de vida. Frequentou as aulas mas só por poucas noites. Rosalindinha: estou-te a explicar-me. A vida não vale as penas. Não sou um homem de escola, as letras me cansam de mais. Eu sou um fruto, Rosalinda. Um fruto, mesma coisa o caju. Alguém ensina um fruto a ficar maduro? Responde, Rosalinda. Alguém explica alguma coisa ao caju? Ninguém. Ele só recebe lições da terra. Então, um homem só tem que ficar bem em cima do chão, beneficiar das completas raízes. Não é como esses que deixam a terra, vão para o estrangeiro, acabam por nem sentir o chão que pisam. Esses são lenha seca: um pedacito de fogo e ardem logo.
Rosalinda já sabia. Aquela era conversa prévia dos murros, prefácio de porrada. Mal que surgisse o fundo da garrafa, as palavras davam lugar à pontapesaria. Depois, ele saía, farto de ser marido, cansado de ser gente.
Jacinto, enfim, só dava despesa no coração da doce Rosalinda. Mesmo no leito da morte, os olhos dele, recém-falecidos, teimavam em espreitar o mundo. Já nada viam. O silêncio governava a sala, nem palavra ousava mover-se. Mas quando alguém se aprontou a descer as pálpebras do defunto uma voz se ordenou:
   - Não lhe fechem os olhos!
Um espanto arrepiou-os todos. Rosalinda desceu o rosto, evitando o sujo da vergonha.
   - Esse homem ainda está à espera de alguém.
E foi assim que Jacinto se abismou, de vista aberta, atento aos encontros do porvir. Mesmo sabendo da eterna infidelidade, Rosalinda lhe destinou a mais perfumosa roupa. De igual como fizera em vida, ajeitando-lhe as aparências, antes dele sair:
   - Você vai ter com as mulheres, assim escangalhado? Deixa que eu lhe arrumo bonito.
A boca é o esconderijo do coração? No caso, até nem. Ela encarecia o marido com sincera vontade. As outras não pensassem que ela não cumpria cuidados de esposa. Que no gozo de Jacinto elas respeitassem a mão de sua vaidosa obra.
Agora, na interruptura da vida dele, Rosalinda tudo lembrava com benevalentia. Com a trespassagem, ela tudo lhe perdoou: mulheres, copos, compridas ausências. A bondade lhe surgira logo na primeira reza, na berma do túmulo. Enquanto orava, sua alma amolecia.
Depois dos amens, ela se descobriu apaixonada, por estreia na esteira da vida. Afinal, o Jacinto, meu Jacinto.
   - Amor certo é mais que único.
Morto sem cura, amor sem remédio. Afinal, quanto a viuvez tem de orfandade? Quanto se despe a existência, deixando a pessoa de umbigo na mão? Os outros admiravam-se da gorda Rosalinda. Então só depois do homem falecer é que ela lhe coroara em trono do seu coração? Sim. Também só agora ela dispunha totalmente de Jacinto, só agora ele lhe pertencia inteiro, exclusivo. Afinal, aqueles olhos que ele levara escancarados estavam destinados só para ela. Só para mim, se indemnizava Rosalinda. Ele nunca mais se repartiria por colo alheio. Jacinto estava garantido em imaginoso juramento. Só um retrato podia ser assim tão fiel.
O triste consolo nela se confirmava: a morte de Jacinto não era mais que o matrimónio que sempre cismara. As outras, rivais, se esvoaram, gajas e momentâneas. De repente, elas não eram mais que um sopro de lábios esquecidos. Mulher perversa não se preserva. Rosalinda, agora, concebia: a vida que juntos despenderam foi um simples noivado, coisa de inacabado juízo. E aceitava, sem mágoa, a lembrança de suas velhas injúrias:
   - Teu nome, Rosalinda, são duas mentiras. Afinal, nem rosa, nem linda.
Ela, em sorriso, comemorava. Suspirava em maré de alma, vaziando-se. No tardio presente, ela toda se dedicava a Jacinto, em subterrâneo namoro. A gorda se derramava como sumo de fruto tombado. Já não joelhava. Isso é gesto viúvo. Que ela agora se bonitava, lustrando seu recente matrimónio.
Mas foi um dia. Rosalinda comprava flores quando viu chegar uma moça bela e ligeirenta. A estranha se abeirou da campa de Jacinto e ali se prostrou, em mostrada tristeza. Rosalinda estranhou-se. Seus olhos se moeram, a menos ver que adivinhar. Aquela era uma jovem muito concreta, suprametida. Via-se que nunca usara capulana, sempre dispensara mulalas.
   - Essa deve ser Dorinha, a outra última dele.
A viúva chegou-se mais perto mas sem se fazer ver. Não pisava fora das pegadas. Parou em campa vizinha, ficou espreitando, emboscada em seus próprios olhos. A outra exibia um punhado de lágrimas, pouco peso de saudade. Rosalinda amaldiçoou a lacrimaruja.
  - E você, Jacinto, aí em baixo do chão, aposto que está a rir. Bem gozaste em vida, fidamãe: agora, acabou-se as brincadeiras.
Rosalinda se decidiu, pronta e toda. Dirigiu-se ao serviço funerário e solicitou que mudassem o lugar do caixão, trocassem o "aqui jaz".
   - A senhora pretende transladar os restos mortais?
   E, logo, o funcionário lhe mostrou os longos papéis que a superavam. A viúva insistiu: era só uma mudançazita, uns metritos. O empregado explicou, havia as competências, os deferimentos. A viúva desistiu. Mas apenas se fingiu vencida. Pois ela se enchera de um novo pensamento. Voltou à noitinha, trazendo Salomão, o sobrinho. Às vistas da intenção, o miúdo se assustou:
   - Mas, tia, é para fazer o quê? Desenterrar o titio Jacinto?
Não, sossegou ela. Era só para trocarem as inscrições dos vizinhos túmulos. Mesmo assim, Salomão tremia mais que a luzinha do xipefo (Xipefo - lamparina.). A viúva tomou dianteira, covando ela própria:
   - Eu sempre disse: lume pedido nunca acende.
Jacinto, translapidado, devia de se admirar daquelas andanças. Agora, só eu sei qual é sua verdadeira tabuleta, malandro. Rosalinda sacudiu as mortais poeiras, se administrou o devido perdão. Que esse gesto de aldrabar a intrusa lhe fosse minimizado por Deus. A outra paraviúva, que dedicasse seus ranhos ao vizinho, o de morte anexa. Porque aqueles olhos de Jacinto, aqueles olhos que a terra se abstinha de comer, só a ela, Rosa e Linda, estavam destinados.
Aconteceu como ela previra. No dia seguinte, a intrusa compareceu e entregou seu sentimento à campa errada. Rosalinda nutria-se de risos, enquanto espiava o equívoco. Ela se benzia, mais para si que para Deus:
   - Em vida me enganaram. Agora, é o meu troco.
Rosalinda, a esposa póstuma, se vingava. E foi por tempos, o ajuste. Então, um dia, ela pensou: antes, eu sempre desconsegui. Sempre fui nada. Mas agora eu sinto meus poderes. Rosalinda se enchia de crença, ela mexia para além da morte, lá onde já não havia destino nenhum. E, assim, ela acreditava entender um juízo sem dimensão. Pelas ruinhas do cemitério, Rosalinda saltava sonoras risadas.
   - Vamos Jacinto, vamos beber xicadjú.
Entornava aguardente num invisível copo, servia-se de ocultas carícias. Às tantas, brigava:
   - Deixa os livros, marido. Agora é que quer estudar?
E empurrava ninguém. Seus risos, inacreditados, ainda uns tempos estremeceram os mudos cantos do cemitério. Mas depois, os outros, cumpridores de seriedades, temeram suas desordens. A viúva desconhecia os métodos da tristeza, suas gargalhadas incomodavam o sagrado repouso das almas.
E levaram a gorda mulher, aquela que foi viúva antes de ter sido esposa. Levaram-lhe para um lugar sombrio onde ela se converteu em ausência. Rosalinda, por fim, se promoveu a nenhuma.

Mia Couto, Cada Homem é uma Raça

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ser tolerante

O Dia Internacional para a Tolerância, assinalado a 16 de Novembro, foi instituído pela ONU em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada em Novembro de 1985. Nesta declaração, que constituiu um dos momentos do Ano das Nações Unidas para a Tolerância, os estados participantes reafirmaram a "fé nos Direitos Humanos fundamentais", na dignidade e valor da pessoa humana, desenvolvendo um esforço conjunto no sentido de ninguém se esquecer que:

1. Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião (Artigo 18);
2. Todos têm direito à liberdade de opinião e expressão (Artigo 19)
3. A educação deve promover a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações, grupos raciais e religiosos (Artigo 26).

Sendo a tolerância um valor fundamental ao desenvolvimento de um cidadão, aqui ficam algumas propostas de filmes que poderão ser usados para abordar esta temática:
A Missão (1986 – 120 m)



América do Sul, século XVIII. Depois da morte de um missionário jesuíta no interior da selva, o Padre Gabriel (Jeremy Irons) tenta entrar em contacto com a tribo responsável.O mercenário traficante de escravos Mendoza (Robert De Niro) também encontrou um filão nesta região inexplorada. Um homem desprovido de compaixão, não hesita em matar o irmão Felipe quando descobre que é para este que vai o amor da jovem Carlota. Gabriel convence-o a procurar refúgio espiritual na missão. Anos mais tarde, um novo tratado é assinado, e um representante da igreja chega para decidir o destino da missão, agora governada por Gabriel e Mendoza. Mas as tropas encarregadas de a destruir já vão a caminho. Mendoza e Gabriel enfrentam um terrível dilema: obedecer à ordem Papal e abandonar a missão, ou ficar e defender os índios. Gabriel opta pela salvação, mas Mendoza luta ferozmente contra os espanhóis, ao lado dos índios que outrora explorara.

A Lista de Schindler (1993 – 187 m)



A Lista de Schindler, um filme de Steven Spielberg, é uma obra-prima, que se tornou um dos mais distinguidos filmes de todos os tempos. O filme representa a indelével história do enigmático Oskar Schindler, um membro do partido nazi, mulherengo e especulador de guerra, que salvou a vida a mais de 1100 judeus durante o Holocausto. Foi o triunfo de um homem que fez a diferença no drama daqueles que sobreviveram a um dos capítulos negros da história da humanidade, salvos pelo que ele fez.


Amistad (1997 – 148 m)


Baseado numa história verídica, o filme relata a incrível viagem de um grupo de escravos que se apoderam do comando do navio que os transportava a fim de regressarem à sua terra natal. Quando o navio, chamada La Amistad, é de novo recapturado e levado para os EUA, os escravos são acusados de crime e encarcerados à espera do seu destino. Inicia-se um processo que irá confrontar as bases de todo o sistema judicial americano. Mas para os homens e mulheres em causa, é uma simples batalha pelo direito básico de toda a humanidade… a liberdade.

Billy Elliot (2000 – 106 m)


 Quando Billy, um rapazinho de 11 anos, descobre uma classe de ballet que partilha o ginásio com o seu clube de boxe, há algo na magia dos movimentos que capta a sua atenção. E depressa troca as lições de boxe pelas de ballet, sem que a família o saiba. O pai e o irmão de Billy, ambos envolvidos numa greve de mineiros, lutam para pôr comida na mesa. As suas frustrações vão ao rubro quando descobrem que Billy anda a gastar o dinheiro das aulas de boxe numa ocupação pouco masculina. A professora de ballet convence Billy a prosseguir as aulas sem pagar, mas não consegue fazer o pai de Billy compreender o talento do filho. Enraivecido pela incompreensão da família, Billy executa uma dança só para o seu amigo Michael, mas é visto a meio da interpretação pelo pai. Descobrindo ali mesmo o talento do filho, o pai garante-lhe que terá a sua oportunidade de ir a uma audição a Londres. Com a ajuda dos outros mineiros, Billy e o pai chegam finalmente a Londres para o grande dia…

domingo, 31 de outubro de 2010

Halloween - A reportagem

Como prometemos, aqui vos deixamos a reportagem fotográfica de um dia em grande. Filmes fantasmagóricos, ateliers de pinturas faciais, concursos, desfiles de máscaras, um peddy-paper, foram algumas das actividades oferecidas. Apesar do ambiente bruxuleante, toda a gente se divertiu imenso.

PARA O ANO HÁ MAIS!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Halloween


Sabias que Halloween vem de "Dia de Todos os Santos"?  Este diz-se em inglês All Hallows Day. Como sabes, a noite anterior a este dia é muito importante, por isso Halloween é uma abreviatura de All Hallows Even - "Noite de Todos os Santos"!
Como já dissemos, acreditava-se que, na Noite das Bruxas, os fantasmas voltavam à Terra em busca de alimento e companhia para levarem para o outro mundo.
Assim, as pessoas pensavam que encontravam almas penadas se saíssem de casa nessa noite. Por isso, para não serem reconhecidas pelos fantasmas, usavam máscaras, quando saíam de casa, para serem confundidas com espíritos que andavam à solta a tentar apanhar almas vivas.
E para manter os espíritos longe de casa, as pessoas colocavam tigelas de comida à porta para os satisfazer e os impedir de entrar.
Também para se proteger, carregam lanternas, porque a luz e os fantasmas não se dão muito bem...  Uns são da noite e das trevas (escuridão e morte) e a luz significa a vida.
Mais uma vez, a escola não quis deixar passar este dia em brancoe preparou várias actividades bruxuleantes. Prometemos fotografar tudo e mostrar, aqui, como foi o tenebroso dia.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dia das Missões

Na passada quarta-feira, dia 20 de Outubro, ao meio-dia, teve lugar no auditório da nossa escola um encontro com a Missionária Augusta.
Neste enriquecedor acontecimento que assinalou o Dia das Missões, a comunidade escolar teve a oportunidade de ouvir esta senhora do Alentejo, com raízes em Angola, falar da sua experiência num orfanato do interior de Moçambique. Através do seu relato e de fotografias que apresentou, os presentes puderam ficar com uma ideia da realidade daquelas crianças tão diferente da sua.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ainda a celebração do centenário da República



O que é um século? Quantas gerações cabem em 100 anos? Qual a diferença entre monarquia e república? Sabias que a Revolução Republicana começou à 01.00 do dia 04 de Outubro (e não do dia 05 como seria de esperar)? Sabias que um navio de guerra comandado por um algarvio teve um papel fundamental na vitória dos Republicanos? Como surgiu a actual bandeira de Portugal?
A resposta a estas e outras perguntas foi encontrada hoje, no auditório da nossa escola, durante o encontro com José Sequeira Gonçalves e João Espada, co-autores do livro Amanhecer na Rotunda, um romance histórico que, entre a realidade e a ficção, narra os acontecimentos vividos em Lisboa, há cem anos atrás,  que deram origem à República.
Miguel Bombarda, Cândido dos Reis, António José de Almeida, João Chagas e Machado dos Santos, figuras de proa da Revolução Republicana, movimentam-se, assim, ao lado de personagens como Alcídio - um latoeiro, Vitória - uma lavadeira republicana, ou Amadeu Santana - um alfaiate monárquico.
Queres saber um pouco mais sobre o nascimento da República Portuguesa? Então não hesites. Vai à biblioteca, requisita esta obra e começa a lê-la já!




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os 100 anos da República


No dia 6 de Outubro de 1910, noticia o jornal O Século que “É proclamada a República, depois duma acção gloriosa, em que cooperaram forças do exército, a armada e o povo”, anunciando também a formação do governo provisório, constituído por: “Presidente, dr. Joaquim Teófilo Braga; Interior, dr. António José de Almeida; Justiça, dr. Afonso Costa; Fazenda, Basílio Teles; Guerra, António Xavier Correia Barreto; Marinha, Amaro Justiniano de Azevedo Gomes; Estrangeiro, dr. Bernardino Luís Machado Guimarães; Obras públicas, dr. António Luís Gomes”.
Para assinalar o centenário da República, aqui deixamos o seu maior símbolo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dia Mundial da Música

O Dia Mundial da Música foi instituido em 1975 pelo Internacional Music Council, uma organização não governamental criada em 1948, sob o patrocínio da UNESCO. Pretendia-se, dessa forma, promover valores como a paz e a amizade através da música.
Hoje, passados mais de trinta anos, o dia continua a ser assinalado em todo o planeta.
Para não deixar passar esta data em claro, aqui fica uma pequena amostra do acontecimento musical mais aguardado do ano.



sábado, 18 de setembro de 2010

De regresso

ESTAMOS DE VOLTA!


De regresso à escola, às aulas, aos TPC, aos testes (ufa!)... E, para que o ano corra pelo melhor, há que estudar, mas...

Estudar não é só ler nos livros
que há nas escolas.
É também aprender a ser livre,
sem ideias tolas.

Ler um livro é muito importante,
às vezes, urgente,
mas os livros não são o bastante
para a gente ser gente.

É preciso aprender a escrever,
mas também a viver,
mas também a sonhar.

É preciso aprender a crescer,
aprender a estudar.

Aprender a crescer quer dizer:
Aprender a estudar,
a conhecer os outros,
a ajudar os outros,
a viver com os outros.

E quem aprende a viver com os outros,
aprende sempre a viver bem consigo próprio.

Não merecer um castigo é estudar.
Estar contente consigo é estudar.
Aprender a terra, aprender o trigo
e ter um amigo também é estudar.
Estudar também é repartir
também é saber dar
o que a gente souber dividir
para multiplicar.

Estudar é escrever um ditado
Sem ninguém nos ditar;
E se um erro nos for apontado
é sabê-lo emendar.

É preciso, em vez de um tinteiro,
ter uma cabeça que saiba pensar,
pois, na escola da vida,
primeiro está saber estudar.
Contar todas as papoilas de um trigal
é a mais linda conta de somar
que se pode fazer.

Dizer apenas música,
quando se ouve um pássaro,
pode ser a mais bela redacção do mundo...

Estudar é muito
Mas pensar é tudo!

José Carlos Ary dos Santos


BOM ANO LECTIVO!

sábado, 3 de julho de 2010

FÉEEEEEEEEEEERIAS!

Chegou o fim de mais um ano e, consigo, o sol, a praia, o "dolce fare niente". Resta-nos, assim, desejar, a toda a comunidade escolar, umas...


Até para o ano!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Semana das Línguas

Entre 07 e 11 de Junho, realizou-se, na nossa escola, a Semana das Línguas, promovida pelo Departamento de Línguas. As professoras de Inglês, de Francês e de Espanhol expuseram cartazes alusivos aos países em que se fala a língua que ensinam.



Por seu lado, as professoras de Inglês e de Cidadania e Mundo Actual, do CEF de Informática, apresentaram um mapa-mundo, elaborado com os seus formandos, alusivo aos países cujas línguas oficiais são o Inglês e o Português.

 

Os formandos do curso nocturno de Português para estrangeiros - PPT, apresentaram, aos alunos do 4º ano, a história "A viagem do João", dando assim a conhecer, às crianças, os países de que são oriundos.


A comunidade escolar teve, também, a oportunidade de experimentar, no refeitório, pratos típicos de Portugal, Espanha, França e de Inglaterra.

domingo, 6 de junho de 2010

Dia Internacional da Criança


Porque o Dia 01 de Junho se está a aproximar, saímos à rua e perguntámos a crianças e adultos como tinha sido a sua infância.
Descobrimos que, antigamente, as crianças brincavam juntas e eram menos violentas e rebeldes. Hoje, com o aparecimento das novas tecnologias, há menos convívio e o tempo livre das crianças e jovens é passado a sós, em frente de computadores, playstations, ou telemóveis. Isto ajuda a que sejam mal educadas, desrespeitadoras e que tenham pouca consciência do que é lidar com os outros.
As crianças, hoje em dia, cada vez mais cedo, deixam de brincar ao faz de conta, com bonecas ou carrinhos, dedicando-se à cultura do virtual. Não é por acaso que temos, actualmente, crianças pouco sonhadoras.
Dantes, os pais deixavam os filhos brincarem nas ruas e conviverem à sua vontade, durante mais tempo. Havia menos preocupação com a escola, apesar de ser mais exigente. Havia também mais respeito pela figura do mais velho.
Ar livre, partilha, sonho deixaram de estar ligadas à infância. Não será melhor voltarmos atrás?
Alicia Kirsch
Laura Silva

quinta-feira, 20 de maio de 2010

22 de Maio - Dia Internacional da Biodiversidade


A Biodiversidade é o termo utilizado para definir a variabilidade de organismos vivos, flora, fauna, fungos microscópicos e microorganismos, abrangendo a diversidade de populações de uma espécie, a diversidade de espécies, a diversidade de interações entre espécies e a diversidade de ecossistemas.
O Dia Internacional de Biodiversidade comemora-se no dia 22 de Maio. Foi instituído pela UNESCO com o objectivo de promover o conhecimento sobre a Biodiversidade e alertar para os problemas a ela associados como as alterações climáticas, as rápidas mudanças nos diferentes habitats e as consequentes modificações nas taxas de reprodução animal e no crescimento das plantas ou, em casos extremos, o desaparecimento de inúmeras espécies de fauna e flora.

Este dia será assinalado, em Olhão, com um encontro sobre o tema no Auditório Municipal de Olhão. Em debate, estarão temas como a Ria Formosa, o Encontro Internacional dos Jovens Cientistas do Futuro ou o Programa Eco-Escolas. Os intervenientes falarão sobre as actividades de educação para a Ciência Ambiental e de oficinas de expressão plástica – educação artística e ambiental, bem como da importância ecológica das ervas marinhas na Ria Formosa. Será um dia dedicado ao Ambiente e à Biodiversidade que contará com a participação do presidente da Comissão Nacional da UNESCO, o Embaixador Fernando Andresen Guimarães. Em Olhão, haverá ainda actividades paralelas, como a exposição dos trabalhos escolares realizados no âmbito do Prémio de Criatividade e Inovação.
Se puderes, não percas!
Alicia Kirsch

As tardes do Clube


E lá passou mais uma tarde em que trabalhámos "a todo o vapor" e em várias frentes.

O Miguel continuou dedicado e lá acabou o seu cartaz para o Clube de Xadrez.


A Daniela e a Andreia continuaram rumo à Feira do Bebé de Olhão, criando o cartaz alusivo ao evento que deverá ir a concurso.


Contámos, também, com a presença dos nossos informáticos, que estieveram empenhadíssimos a trabalhar para a Semana das Línguas. As meninas preferiram decorar caixas de madeira.
Reinaram a criatividade, a entreajuda e a boa disposição.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia Internacional da Dança


O Dia Internacional da Dança é celebrado no dia 29 de abril, sendo promovido pelo Conselho Internacional de Dança, uma organização interna da UNESCO para todos tipos de dança.
A comemoração foi introduzida em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO. A data relembra o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), o criador do balet moderno.
Entre os objectivos do Dia da Dança estão o aumento da atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem um local próprio para dança em todos sistemas de educação, do ensino infantil ao superior.
Para assinalar este dia, andámos pela escola a perguntar se as pessoas sabiam da sua existência e que até que ponto a dança era importante.
Percebemos então que, apesar de este ser uma dia que passa um pouco despercebido, as pessoas gostam de dançar para descontrairem e para se exercitarem. Entre os estilos preferidos, estão o Hip Hop e a Disco Dance.

Alicia Kirsch
Ricardo Grelha