quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia Internacional da Dança


O Dia Internacional da Dança é celebrado no dia 29 de abril, sendo promovido pelo Conselho Internacional de Dança, uma organização interna da UNESCO para todos tipos de dança.
A comemoração foi introduzida em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO. A data relembra o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), o criador do balet moderno.
Entre os objectivos do Dia da Dança estão o aumento da atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem um local próprio para dança em todos sistemas de educação, do ensino infantil ao superior.
Para assinalar este dia, andámos pela escola a perguntar se as pessoas sabiam da sua existência e que até que ponto a dança era importante.
Percebemos então que, apesar de este ser uma dia que passa um pouco despercebido, as pessoas gostam de dançar para descontrairem e para se exercitarem. Entre os estilos preferidos, estão o Hip Hop e a Disco Dance.

Alicia Kirsch
Ricardo Grelha

domingo, 25 de abril de 2010

As Portas que Abril abriu



E porque hoje é 25 de Abril, aqui fica a descrição desse dia nas palavras de Ary dos Santos, o Poeta da Revolução.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro


O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. É uma data simbólica para a literatura, já que, neste dia, terão falecido importantes escritores como Cervantes e Shakespeare.
A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.

Para assinalar este dia, aqui vos deixamos o poema Ler, Doce Ler, de José Jorge Letria.


Os livros são casas
com meninos dentro
e gostam de os ouvir rir,
de os ver sonhar
e de abrirem de par em par
as paisagens e as imagens
para eles, lendo, poderem sonhar.

Os livros também respiram,
e o ar que lhes enche as páginas
tem o aroma intenso das viagens
que eles nos convidam a fazer,
sempre à espera que a magia
daquilo que nos contam
possa realmente acontecer.

Os livros são novos e antigos,
mas não gostam de ter idade.
Disfarçam uma mancha, uma ruga
e gostam de viver em liberdade
numa prateleira alta,
sobre a mesa em que se escreve
ou na bibliotecas da cidade.
E é por isso, porque o seu tempo
é sempre maior que o tempo,
que eles não gostam de ter idade.

Os livros têm nomes
que se chamam títulos
e as partes do seu corpo
por vezes chamam-se capítulos
e sentem-se vaidosos
se alguém os quer ilustrar
com as cores e os traços
que lembram o céu e o mar
e com as figuras inventadas
que os fazem rir e chorar.

Os livros põem nas capas
como as pessoas no rosto
aquilo que querem mostrar,
aquilo que dá mais gosto
a quem os vai encontrar.
E é assim que atraem
dos leitores a atenção
e lhes prendem o afecto
que é meio caminho andado
para chegar ao coração.

Os livros são tão livres
como os mais livres de nós
e por isso há quem receie
que os livros ganhem voz
e venham para o meio da rua
com a verdade nua e crua
do que têm para dizer.
E o que têm para dizer
é, no fundo, a liberdade
que o escritor tem ao escrever.

Os livros gostam de ser amados,
de ser lidos e lembrados
e de crescer com os meninos
com que foram embalados.
Os livros têm um sonho:
o de ver outros livros nascer
para que a paixão da leitura
não possa nunca morrer

Os livros às vezes sentem
o peso que a vida tem,
mas, que eu saiba,
não se queixam a ninguém.
Vão cumprindo o seu destino,
sabendo que é uma missão.
E essa missão o que é?
É estar sempre, sempre
onde os leitores estão.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sobre o 25 de Abril

E, já agora, se quiseres ficar a saber um pouco mais sobre esta data tão importante na nossa história recente, aqui ficam algumas sugestões de leituras que podes fazer.

ROMANCE DO 25 DE ABRIL, João Pedro Mésseder


E se um menino se chamasse Portugal? Ou então: pode o Portugal do antes do 25 de Abril ser comparado a um menino? Ora por que não?
Ouçam pois a sua história: como cresceu e sofreu e lutou até, já adulto, ver realizado um sonho.
E que sonho foi esse? O da liberdade, é claro. Mas imaginou também uma democracia e uma justiça que julgou possíveis no seu país à beira-mar.
Esse país onde hoje o mesmo menino, homem feito agora, continua atento a sonhar com um mundo melhor.
Uma data que não devemos esquecer. À maneira dos romances populares, o livro de João Pedro Mésseder, Romance do 25 de Abril, ajuda a conhecer e a compreender a Revolução de Abril.


VINTE E CINCO A SETE VOZES, Alice Vieira

O que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974? Aparentemente a resposta é fácil. Mas só aparentemente, pois tudo vai depender da idade que têm os que a ela respondem... Para os mais novos, aqueles a quem 1974 é a Pré-História, 25 de Abril, 10 de Junho, 5 de Outubro ou 1.º de Dezembro é tudo o mesmo, ou seja, é feriado e isso é que importa. Para os mais velhos, as coisas não são assim tão simples. Do conjunto de sete vozes diferentes se faz esta história — com um final feliz, já que a liberdade também se pode festejar de mãos dadas num centro comercial da cidade...


O RAPAZ DA BICICLETA AZUL, Álvaro Magalhães


"O João subiu para a bicicleta, que rangeu aflitivamente. Às primeiras pedaladas, ela respondeu com alguns estalidos, como os dos ossos de um velho que se levanta de uma cadeira, mas pouco depois já rolava pela estrada abaixo. Ele pedalou com mais força e atravessou o ar morno da manhã. Sentia não sabia o quê que o empurrava para diante. Cheirava-lhe não sabia a quê, sabia-lhe não sabia a quê. E esse “não sei quê” era a liberdade. Estava dentro dele e à volta dele, por todo o lado. Também ele era um rapaz numa bicicleta azul e também ele levava a flor da liberdade numa manhã de Abril. Com ela, podia ir até onde quisesse. Por isso, pedalou ainda com mais força e avançou a sorrir na direcção do sol."


O TESOURO, Manuel António Pina

"Os corações exultaram de alegria e as janelas encheram-se de bandeiras e de cravos vermelhos: os soldados puseram cravos vermelhos nas espingardas e as mulheres esqueceram-se do jantar e das limpezas da casa e correram para a rua com os filhos ao colo e cravos vermelhos ao peito, chorando e rindo, comovidas e confusas; as pessoas que tinham sido expulsas e obrigadas a refugiar-se longe regressaram; as portas das cadeias abriram-se e os presos voltaram, a casa; os jovens vieram da guerra, felizes por estar de novo rodeados dos amigos e abraçar os pais e os irmãos; e os meninos e as meninas puderam pela primeira vez dar as mãos e falar e olhar-se, caminhando lado a lado sem medo de acusações nem de castigos."

25 de Abril? Que dia é esse?



O 25 de Abril está a chegar e. por isso, decidimos andar pela escola para tentar saber que ideia se tem sobre este dia. Propusemos, assim, a sete pessoas, com diferentes funções neste estabelecimento de ensino, que respondessem a cinco perguntas:

1. O que foi o 25 de Abril?
2. Em que ano foi?
3. Quem foram os responsáveis? Qual o seu objectivo?
4. Que mudanças se verificaram na sociedade portuguesa?
5. Que símbolos associa à data?

Aqui ficam as respostas que obtivemos.


Mário Camacho, Prof. de Matemática, nascido em 1964
1. Foi o dia da revolução.
2. 1974
3. As forças armadas com o objectivo de mudar o regime.
4. Liberdade de expressão e eleições livres.
5. O cravo e a pomba.

Paula Cruz, Auxiliar de acção educativa, nascida em 1966
1. Foi uma revolução.
2. 1974
3. As tropas com o objectivo de alcançar a liberdade e acabar com o fascismo
4. Liberdade de expressão, acabou a PIDE, houve a redução do horário de trabalho, as mulheres passaram a ter mais direitos.
5. O cravo vermelho.

Isabel Viegas, Prof.ª de Língua Portuguesa, nascida em 1974
1. A revolução conhecida como revolução dos cravos, porque foi pacífica e resultante de um movimento contra a ditadura de Salazar.
2. 1974
3. Grupo de pessoas que se organizaram para deitar abaixo o governo ditador de Salazar.
4. Liberdade de expressão. As pessoas deixaram de ser oprimidas pelo governo.
5. Cravo na espingarda.

Iuri Pires, aluno do 5º ano, nescido em 1998
1. Já ouvi falar. Acho que foi quando acabaram a ponte.
2. Não sei o ano.
3. Não sabe.
4. Não sabe.
5. Caçadeira e cravo vermelho.

Mariana Estevão, aluna do 9º ano, nascida em 1995
1. Revolução feita por militares descontentes com Salazar.
2. 1974.
3. MFA, com o objectivo de tirar o Salazar da cadeira.
4. Mais contentamento e mais pobreza, também.
5. Um cravo na espingarda.

Maria Mestre, funcionária da Secretaria, nascida em 1962
1. Foi uma revolução que trouxe a quebra do regime fascista.
2. 1974.
3. Pessoais individuais e forças armadas, com o objectivo de atingir a liberdade e acabar com o fascismo.~
4. Houve uma melhoria na educação, as mentes ficaram mais abertas.
5. Um cravo vermelho.

Zélia Ramos, prof.ª de Química e membro da Direcção, nascida em 1970
1. Fo uma revolução que mudou o regime. Acabou-se com a ditadura.
2. 1974.
3. Militares com o objectivo de terminar com o governo que havia nessa altura.
4. Passou a haver liberdade.
5. Cravos vermelhos.

Alicia Kirsch
Andreia Custódio
Beatriz Gonçalves
Daniela Brito
Laura Silva

terça-feira, 13 de abril de 2010

Antes de irmos de férias...


Estamos a começar mais um período e, tal como prometemos, vamos contar o que aqui aconteceu na última semana do 2º Período.
A nossa escola respirou História, cheirou a poesia, provou os sabores da Páscoa, experimentou as sensações da velocidade, sentiu o desafio da Matemática.



Assim, ao longo da semana, a professora Ana Fonseca e as turmas dos 7º, 8º e 9º anos ofereceram-nos uma exposição de maquetes de momentos da História Mundial. As sociedades recolectoras, a civilização egípcia, a expansão ultramarina portuguesa, ou a II Guerra Mundial foram algumas das épocas retratadas. Parabéns à professora e aos alunos, pois os trabalhos estavam fantásticos.




No "Chá com Letras", à luz das velas, alunos, formados do PPT, professores, Encarregados de Educação, reuniram-se para partilharem poemas e músicas nas línguas de origem das pessoas que fazem parte da nossa comunidade escolar. Ouviu-se poesia em português, inglês, françês, espanhol, alemão, sueco e holdandês. A noite foi de emoção e de sorrisos, tendo sido conduzida pelo aluno Marco Sofia.



Para o final da semana, ficou reservada uma Lan Party, organizada pelos professores Nuno Castilho e Sérgio Guerreiro, em que os alunos da escola puderam jogar Moto GP.


Houve, também, no átrio da biblioteca, jogos matemáticos dinamizados pelos professores da disciplina.


Foram dias diferentes, que nos permitiram fugir à rotina escolar.

Alicia Kirsch